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A ZM, com mais de 38 anos de mercado e considerada uma das empresas automotivas mais rentáveis da região Sul do País, segundo pesquisa da revista Amanhã, nacionalizou os mancais de acionamento dos motores de partida, utilizado em veículos das linhas leve e pesada e um dos principais itens fabricados pela empresa.
Essa nacionalização foi necessária devido à instabilidade de fabricação e entrega de matérias-primas fornecidas pela China, por conta da pandemia.
"Nossa empresa já tem a cultura de uma estrutura de produção verticalizada, onde buscamos depender minimamente de fornecedores externos", explica Alexandre Zen, CEO da ZM. "Com a pandemia, não podíamos deixar nossos clientes e mercado desabastecidos, então estudamos a melhor conduta e concluímos que seria investir e agregar mais esse componente em nossa produção interna.", finaliza Zen.
Para essa nacionalização foram necessários investimentos de R$ 500 mil em novas ferramentas de fundição além de dispositivos de usinagem. Com isso, a ZM conseguiu como vantagem um menor lead-time para sua produção, além de um maior controle de processo produtivo e claro, agregando maior valor ao desenvolvimento da indústria nacional.
Alexandre Zen conta ainda que também há outro item em fase de nacionalização, que são as carcaças forjadas a quente, utilizadas em terminais de direção. As carcaças atualmente provenientes da Ásia, estão hoje em fase de projeto, para serem produzidas através do processo de forjamento a frio, como grande parte da sua produção já vem sendo desenvolvida.
“Os custos de produção para itens forjados a quente, em países asiáticos, já não são tão atrativos como no passado, além disso, o processo de forjamento a frio para a produção desses componentes, já é utilizado por algumas grandes indústrias fora do Brasil nos fornecimentos OEM. Várias indústrias na Ásia, principalmente na China, tiveram com a pandemia uma redução abrupta na capacidade de forjados a quente, além disso, o governo local vem pressionando as indústrias a poluírem cada vez menos. Sabemos que o processo de forjamento a quente não é dos mais limpos, bem diferente do processo a frio, o qual tem como característica uma redução bastante elevada principalmente no consumo de energia elétrica”., esclarece Zen.
O investimento para essa transição poderá ultrapassar R$ 3 milhões, entre projetos e execução das novas ferramentas.
Para saber mais sobre esse e outros produtos e aplicações da empresa, basta baixar o aplicativo do Catálogo ZM no celular pelo Google Play para sistema Android ou App Store para IOs.
Texto: Paula Skoretzky / PSC Comunicação - Assessoria de Imprensa ZM
Foto: Divulgação
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