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Desde o início da pandemia, o segundo semestre de 2022 tem sido o melhor em crescimento de frota das locadoras de veículos, conforme levantamento da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA). Durante a realização da 17ª edição do Fórum Internacional do Setor de Locação de Veículos, que ocorre entre hoje e amanhã (dias 22 e 23), em São Paulo, a entidade divulgou balanço, projeções e tendências do setor.
A retomada do aluguel de carros continua consistente este ano. No quadrimestre (julho a outubro), as locadoras compraram 233.540 veículos. No total, até o mês passado, a soma chega a 457.410 veículos. Em 10 meses, as locadoras já compraram 3,5% a mais do que 2021 inteiro. O levantamento foi feito a partir de dados do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO).
Em relação à frota total do segmento, o crescimento neste ano atingiu, até outubro, 20,8% no comparativo com dezembro de 2021. Agora, são 1.373.407 automóveis e comerciais leves registrados em nome de locadoras, contra 1.136.517 unidades ao final do ano passado.
A projeção de compras para os meses de novembro e dezembro é de 55 mil a 60 mil carros por mês. Assim sendo, a estimativa é de terminar o ano com 575 mil veículos emplacados, crescimento de 30% sobre as aquisições feitas em 2021 (441 mil veículos).
As locadoras historicamente são responsáveis pela compra de 20%, em média, da produção nacional nos últimos anos, porém, em 2022, as estimativas estão em 35%.
O presidente da ABLA, Marco Aurélio Nazaré, diz que os resultados ratificam que o setor de aluguel de carros continua essencial para a retomada das vendas de veículos. “Esse crescimento e diversificação da frota das locadoras também vai ao encontro do desejo de atendimento cada vez mais personalizado por parte de empresas e de pessoas físicas”, afirma.
O QUE ESPERAR DO SETOR PARA 2023?
Os principais responsáveis por atender a demanda aquecida serão os nichos de terceirização de frotas, seguida pelo carro por assinatura, que, neste ano, já cresceu 16,4%.
Para Marco Aurélio Nazaré, a tendência é que a participação do carro por assinatura “venha até a dobrar no médio prazo, já que, apesar de ser uma modalidade recente, veio para ficar”.
Outra expectativa para 2023 é um grande potencial relacionado às vendas diretas. Já com relação ao turismo, os aumentos das passagens aéreas deverão seguir provocando estímulos às viagens rodoviárias.
Fonte: Em Foco
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