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“Nós chegamos em Paris em primeiro, apenas trocando duas
rodas”. Esse foi o texto de um telegrama enviado da capital francesa, em agosto
de 1907, pelo Príncipe Scipione Borghese. Ele venceu a corrida de Pequim para
Paris, em uma Itala equipada com Pirelli, com uma grande vantagem sobre seus
rivais. Para aquela época, naquelas estradas, foi um resultado excepcional,
alcançado após 16 mil quilômetros difíceis que puniram os pilotos, carros e
pneus. Foi, também, uma aventura que trouxe a atenção do público para a
performance e a segurança de um produto que logo seria reconhecido pela famosa
logomarca Pirelli, que agora é uma visão bem conhecida em todo o mundo.
Hoje, a Pirelli celebra o seu 110º aniversário no esporte a
motor. E faz isso de uma forma que marca como os tempos mudaram. Já por muitos
anos, o esporte a motor tem sido crucial, tanto para pneus de carro como de
motos no que se refere ao desenvolvimento de tecnologias. A fabricante italiana
de pneus se deu conta disso no fim do século XIX, quando o fundador da empresa,
Giovanni Battista Pirelli, viu como corridas de motocicletas poderiam funcionar
como testes para seus produtos voltados para as ruas. E é por esta razão que
este marco está sendo celebrado no Museu Nacional do Automóvel de Turim, um
verdadeiro ícone da história motorizada, ao longo de dois séculos. Atualmente,
o local é o atual lar da Itala 35/45 HP, que venceu em Paris e marcou o
verdadeiro primeiro capítulo da ilustre história da Pirelli no esporte a motor.
Desde a Itala do Príncipe Scipione até os novos pneus mais
largos da Fórmula 1, que em breve farão a sua estreia no Grande Prémio da
Austrália, primeira etapa do campeonato mundial de 2017. A coleção de tesouros
de duas e quatro rodas, equipada pela Pirelli, representa 110 anos de história.
Mas ela também fornece uma janela para o presente, em que produtos para o
esporte a motor e a estrada estão estreitamente ligados do que nunca. De um
lado, um Porsche 911S Turbo de uso nas ruas. Do outro, Lamborghini Huracan GT3
de competição. Eles simbolizam claramente as semelhanças impressionantes entre
o produto P Zero de estrada e de competição. Isso representa o elevado nível da
capacidade do segmento de ultra-high performance da Pirelli.
Os pneus da Ducati do Campeonato Mundial de Superbike também
caracterizam o lema: "vendemos o que corremos, corremos com o que
vendemos". Por muitos anos, este tem sido o cartão de visita de um produto
que permite que as motos voem na pista. E está igualmente disponível para ser
adquirido, em todo o mundo, pelos pilotos entusiasmados com o desempenho e
segurança que ele traz para suas motos todos os dias. Este é o conceito no
coração da divisão de prestige da Pirelli, que hoje equipa 50% de todos os
carros deste segmento. O prestige é uma filosofia: o símbolo da missão da
Pirelli como a escolha ideal para as motos e carros mais potentes, exclusivos e
desejáveis do mundo. O sucesso em corridas em todos os cantos do planeta
forma a vitrine perfeita para os produtos que agora são exibidos em Pirelli P
Zero World boutiques. São lojas e centros de atendimento que atendem às
demandas exclusivas da clientela mais exigente da Pirelli. O primeiro já está
aberto há algum tempo em Los Angeles, nos Estados Unidos, enquanto outros estão
prontos para surgir em todo o mundo.
O evento de 110 anos da Pirelli no esporte a motor também
forneceu a oportunidade para que as portas do avançado complexo de Settimo
Torinese fossem abertas. Por dentro, a mais avançada tecnologia da Pirelli. No
coração da instalação, está o Next Mirs: sistema de produção industrial mais
digitalizado que existe atualmente. Ele representa o ponto culminante do
pensamento e da tecnologia de ponta, patenteado pela Pirelli. O processo é
completamente robotizado e dedicado à produção de pneus de alto desempenho, com
medidas entre 19 e 23 polegadas. E é onde os pneus P Zero são criados, tanto
para as pistas de corrida como as estradas.
Mas Settimo Torinese não se resume a pneus completos. A
planta também produz compostos, incluindo aqueles usados na Fórmula 1. E tudo
isso acontece, como é o caso em qualquer outro lugar das avançadas instalações,
com o máximo respeito e cuidado pelo meio ambiente, bem como as pessoas que
trabalham lá.
Para a Pirelli, a marca de 110 anos é algo para comemorar
muito. Por isso, a fabricante italiana de pneus está satisfeita com a presença
de tantos campeões, desde algumas das estrelas da Fórmula 1 até a lendário
Alessandro Zanardi, multimedalhista de ouro olímpico que voltou às corridas e
às vitórias: obviamente com Pirelli. Também presente no evento está Stefano
Domenicali, presidente da Lamborghini: uma marca que denota perfeitamente a
renomada transferência de tecnologia da Pirelli. Outros convidados de honra
incluem o chefe da equipe McLaren de Fórmula 1 e o especialista em pneus da
Ferrari. Sem mencionar os principais membros de equipes da F1, que comentaram
sobre as sessões de testes dos pneus mais largos, que serão usados nesta
temporada, assim como os desafios técnicos pela frente.
Tantos campeões e fabricantes para marcar as 2.200 corridas
e mais de 340 campeonatos (entre carros e motos) que a Pirelli compete em todo
o mundo. Esse é outro primeiro: exatamente como aquele em que Pirelli dominou
há 110 anos, desde Pequim até Paris, quando o automobilismo era algo que ainda
se pensava.
Fonte: Néctar
Comunicação Corporativa / Assessoria de Imprensa da Pirelli
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