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Confira as impressões do nosso colunista Rodrigo Sotero, da Drigo’s Garage @roddy_zeh sobre o novo Mitisubishi Eclipse Cross:
Antes de escrever minhas impressões, peço ao leitor que, em primeiro lugar, desconsidere o nome Eclipse como aquele esportivo dos anos 90, que se transformou no sonho de milhares de jovens (incluindo este que vos escreve); hoje, ele é um crossover cuja idéia é ser um ótimo veículo familiar para todo momento. Há traços de design que remetem ao original, como o formato da lanterna traseira, inspirada pelo aerofólio traseiro do modelo antigo.
Antes de escrever minhas impressões, peço ao leitor que, em primeiro lugar, desconsidere o nome Eclipse como aquele esportivo dos anos 90, que se transformou no sonho de milhares de jovens (incluindo este que vos escreve); hoje, ele é um crossover cuja idéia é ser um ótimo veículo familiar para todo momento. Há traços de design que remetem ao original, como o formato da lanterna traseira, inspirada pelo aerofólio traseiro do modelo antigo.
O nome inspira performance, mas o Cross não é um esportivo, não foi feito visando isso, mas pude perceber no rápido test drive do modelo que ele anda bem. O motor 1.5 turbo tem 165 cv e 25,5 kgfm aliado a uma caixa CVT capaz de simular 8 marchas. O conjunto puxa os aproximados 1600 kg do veículo com uma desenvoltura que surpreende positivamente; é desempenho mais do que suficiente para ultrapassagens seguras. O turbo lag é mínimo e a curva de torque é um verdadeiro platô, de 1800 a 4500 rpm os 25,5 kgfm estão presentes. A direção assistida é das mais leves que já tive chance de usar.
O pacote tecnológico inclui piloto automático adaptativo, aviso de veículo em pontos cegos com iluminação nos retrovisores; estes também têm rebatimento automático por botão. Entre outros itens estão câmera e sensor de estacionamento, ar-condicionado digital dual zone, direção assistida, teto solar, conjunto elétrico, e destaque para o heads-up display (HUD) retrátil acima do painel de instrumentos, que informa o motorista sobre a velocidade, ativação do piloto automático, etc.
Um outro diferencial que às vezes não é notado são os freios a disco nas quatro rodas, um fator positivo diante de alguns concorrentes que ainda insistem em usar tambores nas rodas traseiras. Enfim, um veículo muito competente no que se propõe. O preço (150 a 155 mil reais, dependendo da versão 4x2 ou 4x4) não é barato, mas o veículo tem boas armas para sacudir o mercado, além do peso do nome Mitsubishi, há décadas referência no mundo fora-de-estrada.
*Test-drive à convite da Mitisubishi TAIKA
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